quinta-feira, 25 de agosto de 2011

2+2= ?

Só 42,8% de alunos do terceiro 
ano sabem somar e subtrair

Já multipicar e dividir nem foi pesquisado 
porque ninguém sabe mesmo.

(Daria para escrever uma longa crônica sobre quão incapazes e despreparadas estão nos saindo as novas gerações e do quanto isso é grave sob o ponto de vista da própria sobrevivência da espécie, mas ninguém leria mesmo, de modo que fico apenas na piadinha superficial, em grifo.)

domingo, 14 de agosto de 2011

Vampiros


SIM, VAMPIROS EXISTEM E SÃO mais comuns do que imaginamos. É  claro que o sangue que nos sugam é metafórico. Uma poética alusão à nossa energia vital. Em verdade, contrariando as lendas, vampiros são criaturas que se alimentam da luz alheia.  Consomem, metabolizam, anulam e azedam todos os sonhos, todas as alegrias, todas as conquistas, a própria vida de suas vítimas. Vampiros são espíritos das trevas que andam entre nós, encarnados em corpos de gente de verdade. 
   Nós os encontramos em toda parte, em todos os tempos, em todas as culturas humanas. Powaquatsis, entre os hopis do Norte do México,  duguns entre os mapuches do Sul do Chile,  draugrs entre os vikings da Escandinávia, sociopatas entre  psiquiatras de todo o mundo. A lista é longa. Pouco importa o nome, o lugar ou a época, são as mesmas criaturas em toda parte, predando a humanidade desde o princípio dos tempos.
  Muitos desses vampiros que caminham entre nós não têm o mesmo encanto macabro dos grandes vampiros do cinema ou daquele doce vampiro da música da Rita Lee, mas nem por isso são menos venenosos ou destrutivos. Olhe bem ao seu lado, leitor amigo. Vampiros têm pais, mães, filhos, casam-se, separam-se, divorciam-se. Elegem-se a cargos públicos, aparecem na sua TV e frequentam a mesma escola, o mesmo bar, o mesmo escritório, a mesma igreja e, às vezes, a mesma cama que você. 
  Fique atento. E nunca se esqueça que, contra um vampiro, não há melhor remédio que uma bela estaca de madeira cravada no peito do infeliz. 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Fazenda


No leito de morte, a velha chama o neto e diz:
  — Meu netinho, deixo para você minha fazenda de 5 mil hectares, com 1300 cabeças de gado, 45 mil laranjeiras, a casa grande colonial, os tratores, o caminhão, a picape 4x4...
  — Vovó, eu nem sabia que você tinha uma fazenda! — admirou-se o neto. — Aonde fica?
  Ao que a velhinha, muito lúcida e banguela, respondeu:
  — No Facebook.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Frase do dia


Foda mental é mesmo o amor,
às vezes penso em ir viver sozinho.
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