sábado, 2 de julho de 2011

Álbum de família

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Uma tarde de domingo na sede do Sport Club do Pará, 1901. O velhinho grisalho no canto esquerdo da foto é meu trisavô, José Coelho da Gama e Abreu, o Barão de Marajó, em cuja vida me inspirei para criar o personagem Gonçalves, de Memórias de um diabo de garrafa. O quinto da esquerda para a direita na primeira fila é Jaime Pombo da Gama e Abreu, meu bisavô. A única pessoa dessa foto que conheci com vida foi minha tia-avó, Paquita da Gama e Abreu, a segunda mulher da esquerda para a direita na segunda fila. No início do século XX, era uma gata de arrasar quarteirão como dizem as crônicas e comprova este instantâneo. Quando eu a conheci, porém, era já uma senhora octogenária que gostava de comer pimenta fresca amassada no fundo do prato. Giacomo, nosso diabo de garrafa familiar, está à esquerda, junto ao espelho, no fundo da foto.

2 comentários:

Alexandre Raposo disse...

O ano era ímpar, mas a década era par. Ele só tinha asma em décadas ímpares. Esqueceu?

Ana Maria Santeiro disse...

na palestra durante a Flip, o Antonio Cândido disse que era um homem de outro século até porque usava bigodes. é verdade, agora os homens usam barba, apenas. Meu pai usava bigode. meu tio Henry, de 95 anos, usa bigode.

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